Para o
professor de finanças do Ibmec, Gilberto Braga, as pequenas e médias empresas
têm crescido mais do que as grandes companhias no Brasil nos últimos anos.
O sonho
de se tornar uma grande companhia pode não ser a saída para os empresários de
pequenas e médias empresas nos próximos anos. De acordo com Aloísio Lemos,
analista da Ágora Corretora, as pequenas e médias empresas serão o motor da Economia brasileira
em 2013.
"Elas
necessitam de Capital de giro para crescer e neste ano o crédito
crescerá consistentemente", aponta Lemos.
Para o
professor de finanças do Ibmec, Gilberto Braga, as PMEs têm crescido mais do
que as grandes companhias no Brasil nos últimos anos.
"Quando
uma empresa média cresce e vira grande, o empresário fica mais cauteloso para
arriscar, principalmente por causa da Conjuntura econômica mundial.
Como ainda as incertezas pairam sobre os países, quem se beneficiará serão as
pequenas e médias empresas", explica Braga.
Neste
sentido, as PMEs se destacam por trabalharem em diversos nichos, identificando oportunidades que não
estão relacionadas à Economia internacional, garantindo a expansão.
Para 2014, a perspectiva de melhora para o segmento continua por causa da Copa
do Mundo e das obras para as Olimpíadas em 2016.
"Assim
que isso for comprovado, podemos entrar em uma nova Tendência para
este setor, pois a questão da sobrevivência é o principal fator de risco",
complementa Braga.
O
professor destaca os segmentos que irão se beneficiar deste momento na Economia brasileira.
Entre eles, o setor de tecnologia, prestação de serviços, petróleo e gás,
energia e pesquisa, tendem a ser mais favorecidos. Por outro lado, os segmentos
de comércio exterior não devem ter grandes saltos.
O setor
de Tecnologia e pesquisa, por exemplo, pode se beneficiar com a
criatividade e por ter um custo operacional mais baixo, se comparado com as
empresas de grande porte, oferecendo Serviços e produtos mais
baratos.
Com a
diminuição da taxa de juros, o acesso ao crédito ficou mais fácil, assim como a
contratação de novos funcionários por conta do dinheiro em caixa.
"Este momento é muito favorável, pois os bancos estão precisando emprestar
e as exigências com a arrecadação de juros estão mais favorecidas", pontua
o professor.
Para
impulsionar o crescimento do setor, neste mês, a Finep, agência brasileira de
inovação, lançou o Inovacred para descentralizar os financiamentos para micro,
pequenas e médias empresas.
Através
desse programa, a agência vai selecionar agentes financeiros (Bancos de
Desenvolvimento, Agências Estaduais de Fomento e Bancos Estaduais Comerciais
com Carteira de desenvolvimento), deixando de concentrar sua
atividade de crédito.
A ideia é
buscar alcance de recursos, aumentar as operações via crédito reembolsável,
otimizar os custos operacionais e atuar com mais foco nas realidades regionais
do país. Os valores de cada proposta poderão variar de R$ 150 mil a R$ 2
milhões.
Fonte: Classe Contábil
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