A Comissão Especial do
Pacto Federativo concluiu na segunda-feira, 11, parte do texto do anteprojeto
de lei complementar que tem por objetivo acabar com a guerra fiscal do ICMS. A
busca é por um texto que institua um “regime extramente duro” e impeça os
Estados e o Distrito Federal de concederem benefícios fiscais ilegais, nos
dizeres do relator, Everardo Maciel, que foi secretário da Receita Federal
durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
Mas comissão de especialistas criada pelo presidente do Senado, José Sarney discutiu apenas dois dos quatro temas da pauta – o outro diz respeito à dívida dos Estados –, deixando para o dia 25 assuntos considerados mais espinhosos, como os royalties do Petróleo e a partilha dos Recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Mas comissão de especialistas criada pelo presidente do Senado, José Sarney discutiu apenas dois dos quatro temas da pauta – o outro diz respeito à dívida dos Estados –, deixando para o dia 25 assuntos considerados mais espinhosos, como os royalties do Petróleo e a partilha dos Recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
O
texto que deverá ser apresentado pelos especialistas aos senadores especifica
as diferenças entre isenções, incentivos e benefícios fiscais. Nesse
anteprojeto, a concessão de isenções, incentivos ou benefícios fiscais fica
sujeita à concordância de “todas as unidades da Federação, sob a presidência do
ministro de Estado da Fazenda”.
Em
casos especiais, a aprovação poderá se dar por maioria de dois terços das
unidades da Federação. A concessão também ficará sujeita à ratificação do
Legislativo estadual respectivo, algo que atualmente só ocorre no Rio Grande do
Sul e na Bahia.
A proposta também trata das sanções
para quem descumprir as normas. A inobservância de seus dispositivos acarretará
a “nulidade do ato e a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido” sem
prejuízo de outras sanções administrativas e civis.
Os
membros da comissão demonstraram estar atentos para que a futura lei, ao tentar
pôr fim à guerra fiscal, não acabe criando novos impasses entre as unidades
federativas.
Eles concordaram que um dos objetivos
das mudanças a serem propostas é incentivar a industrialização de Estados com
setor secundário pequeno, servindo como um “instrumento de desconcentração
industrial”.
Assim, de acordo com o texto ainda em discussão, Estados com “renda per capita inferior à nacional” poderiam conceder um incentivo, benefício ou isenção com a concordância de apenas dois terços das unidades federativas, carecendo ainda de outros requisitos.
Assim, de acordo com o texto ainda em discussão, Estados com “renda per capita inferior à nacional” poderiam conceder um incentivo, benefício ou isenção com a concordância de apenas dois terços das unidades federativas, carecendo ainda de outros requisitos.
Mas
esse foi um dos pontos que ficaram pendentes de decisão final do colegiado.
Presidida por Nelson Jobim, que foi
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e comandou a pasta da Defesa durante
o governo de Luís Inácio Lula da Silva, a comissão foi criada em 15 de março e
a previsão é que os trabalhos sejam concluídos no final de setembro.
Fonte:
TI Inside
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