O senador
Gim Argello (PTB-DF) defende o uso do valor movimentado pelas empresas como
único parâmetro para sua inclusão no Simples Nacional, regime tributário
simplificado para as micro e pequenas empresas. Hoje, a Lei Complementar
123/2006 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa) especifica setores que podem e
não podem aderir ao Simples.
Gim é
relator, na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e
Informática (CCT), de projeto que busca incluir novas categorias profissionais
no regime. De autoria do ex-senador Osmar Dias, o PLS 242/2007 tramita em
conjunto com sete outras proposições, uma das quais (PLS 467/2008) chegou a
tramitar em regime de urgência e esteve perto de ser votada em Plenário.
A análise
de todas as propostas relacionadas ao tema, no entanto, recomeçou após
requerimento para a tramitação conjunta. As proposições já foram analisadas em
conjunto pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), onde foi aprovado
substitutivo da senadora Ana Amélia, reunindo diversas sugestões de inclusão de
atividades profissionais no Simples.
Para Gim
Argello, um dos motivos da demora na tramitação do projeto é justamente a
discussão sobre a inclusão ou não de categorias no regime. Na opinião do
senador, a Lei Complementar 123/2006 não deve trazer um rol taxativo das
categorias, incluídas ou excluídas.
- Nós
temos que facilitar para o pequeno empresário. É por isso que sou a favor de
incluir um valor, e as categorias que movimentarem até aquele valor podem fazer
parte do Simples - explicou.
O senador
disse que pretende entregar o relatório logo após o Carnaval. O texto está
sendo analisado pela consultoria legislativa para a definição do valor limite.
Gim ressalta que é preciso cautela para não abalar a Economia do
país.
Depois do
exame na CCT, as propostas de mudanças no Simples ainda vão passar pela
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), antes de irem a Plenário.
Câmara
Na Câmara
dos Deputados, também tramita, desde o final de 2012, uma proposta que busca
atualizar o rol de empresas beneficiadas pelo Simples. A Frente Parlamentar
Mista da Micro e Pequena Empresa, que trata da matéria, é responsável prlo
Projeto de Lei Complementar (PLP) 237/2012, com um novo marco regulatório para
o regime diferenciado.
Fonte: Classe Contábil
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